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* Para quem gosta de Arcade Fire, não tem jeito. Desde o primeiro EP, um rascunho de banda ainda mas que tem “No Cars Go”, e na sequência o indie-fundamental primeiro álbum, “Funeral”, o grupo canadense construiu uma relação com os apreciadores de sua música que parece ser para a vida toda.
E, apesar de um último disco polêmico, um monte de batucada “engraçada” só para eles e um show às vezes ensaiado demais num lugar nem tão bom para espetáculos assim, o Arcade Fire fez no último sábado no Anhembi, numa configuração “diferente”, uma apresentação antológica. Win Butler e turma dão a impressão de que são uma das últimas bandas que tocam falando “deeeeep” ao coração.
Dito isso, repito o começo do texto. Para quem gosta de Arcade Fire, não tem jeito. A vontade era de que o show de sábado em São Paulo nunca mais acabasse. De se estar lá até agora.
Abaixo, fotos e vídeos do concerto de sábado, num até que aconchegante Anhembi cuja pista “normal” virou uma arquibancada frontal decente pela visão e distância do palco e a tal pista VIP virou a pista normal em tamanho bom. No fim o “Anhembi intimista” funcionou. A banda funcionou. O público funcionou. A noite estava linda.
Um dos shows do ano de tantos “shows do ano”. E não precisa explicar muito sobre isso. Enough said.
* Fotos de Mila Maluhy.