CENA – Psicodelia gaúcha vai ao dark. Conheça a dupla “pan-nacional” Psychic Fair

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Em uma mistura de psicodelia MGMT com os instrumentais dark do DIIV, o duo meio gaúcho, meio argentino, Psychic Fair lançou nesta semana pelo valente selo Honey Bomb Records seu primeiro single, o viajante “Seatbelt”. A dupla, que já foi banda, iniciou em 2013 nos EUA, mas se reencontrou em 2017 para gravar em um novo formato e em
um novo país: o Brasil.

O projeto Psychic Fair nasceu em Pittsburg, no Kansas (EUA), durante o intercâmbio dos gaúchos Demytrius de Pieri e Leonardo Sandi Rech (também guitarrista da banda Catavento). Junto aos norte-americanos James Colver e Taylor Munroe, eles gravaram as primeiras demos, fizeram alguns shows e, na volta para o Brasil, perderam metade da banda pelo caminho. Com uma nova formação, engrenaram algumas apresentações no Brasil e iniciaram o processo de gravação do primeiro disco, ali por 2015.

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Demytrius e Leonardo (foto acima), com várias bases já gravadas em um sítio dos pais do Leo em Caxias do Sul, arrastaram o processo de finalização do disco até 2017, quando resolveram dar um começo de verdade à banda que então acabou virando um duo. A dupla gravou os últimos detalhes e compilou a série de faixas em um EP chamado “Hi and Bye”, com data de lançamento ainda para o primeiro semestre de 2018. Segundo eles, pode ser até agora em março, se pans.

Para dar o gostinho do primeiro registro sério da Psychic Fair, eles lançaram nesta semana, pelas antenas ligadas do selo-agito Honey Bomb, a música dark psicodélica e sujo, “Seatbelt”. A faixa traz um casamento entre os já citados DIIV numa atmosfera MGMT do último disco, mas com cara de banda gótica, ainda que o refrão seja, digamos, “ensolarado”. Ensolarado-dark, pensa.

Segundo Demytrius, que atualmente mora em Buenos Aires, a Psychic Fair deve lançar ainda um vídeo e um lyric video até a divulgação do EP completo. Os shows parecem um pouco distantes, já que Dimi mora lá e Leonardo aqui (em Caxias do Sul), mas garantem que uma turnê com banda completa, com alguns membros emprestados da Catavento, deve acontecer ainda em 2018, com datas na Argentina e também no Brasil.

Por enquanto o que temos é esse single acertadíssimo mais uma vez pela curadoria do principal selo indie do Sul e que conta com Leonardo Lucena, Eduardo Panozzo, Lucas Bender e Francisco Maffei, todos membros da Catavento, como banda de apoio nos instrumentais e masterização.

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Postado por Lucio Ribeiro   dia 02/03/2018
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