David Bowie: Ele e o Kendrick Lamar, o James Murphy, o Estado Islâmico e o sinistro vídeo anos 80

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* David Bowie é o David Bowie é o David Bowie.

O genial astro inglês revelou algumas coisas nos últimos dias, entre elas o vídeo para a acachapante “Blackstar”, nome de seu novo single e de seu próximo álbum, este que também pode ser “chamado” de “★”, e que vem à luz em 8 de janeiro de 2016, o b-day do b-owie. O disco já está em pré-venda no iTunes e tem oito faixas. A oitava faixa se chama “Track 8”.

“Blackstar”, o vídeo, é tipo uma volta de Bowie aos cinemas, o qual não devia ter largado. Mas nessa temática pós-apocalíptica sinistra “Fome de Viver”/”Labirinto” anos 80 de muita estética de sombra e cores e pouco truque tecnológico. Se uma das marcas de Bowie são seus olhos “diferentes”, veja-o em “Blackstar”.

O vídeo tem dez minutos. A música, muitas fases.

A “Rolling Stone” americana publicou entrevista com o produtor do próximo álbum de Bowie, Tony Visconti, velho amigo e um dos principais produtores do rock desde os anos 60. E disse que Bowie montou uma banda de jazz para acompanhá-lo, ouviu muito Kendrick Lamar no processo e quis exatamente se afastar da seara do rock’n’roll. Foi confirmado que James Murphy, o cabeça do semina LCD Soundsystem e da DFA Records, se envolveu com o disco tanto na produção e ao tocar percussão em duas músicas. James e David, encontro de gênios.

Visconti revelou também que a sempre importante construção de letras de David Bowie passa por gírias de Londres dos anos 80 e algo emprestado de “Laranja Mecânica”. E que o trecho da “solitary candle” (vela solitária) da faixa título se refere ao Estado Islâmico.

David Bowie é o David Bowie é o David Bowie.

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