Parquet Courts, ao vivo ontem em Chicago

Parquet Courts, ao vivo ontem em Chicago Grupo inglês faz show no próximo final de semana no Rio (sexta) e em SP (domingo).

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* Acha que eu estava brincando quando eu disse que tinha que vir a Chicago para ver o Parquet Courts, minha atual banda indie predileta?

Atração do Pitchfork Festival, que começa devagar hoje com Bjork, Wire e Joanna Newsom como atrações principais e intensifica seu line-up até domingo, o Parquet Courts se apresentou ontem no delicioso clube, bar e restaurante Lincoln Hall. Foi um show dentro da programação paralela do festival, que na verdade era um especial para o famoso programa “Sound Opinions”, da rádio WBEZ 91.5 FM, aqui de Chicago. Tanto o Parquet Courts quanto a outra banda da noite, a inglesa Savages, participaram de uma entrevista de meia hora no palco do Lincoln Hall, antes de se apresentarem.

Os entrevistadores do Parquet Courts e do Savages, apresentadores do programa, eram ninguém menos que Jim DeRogatis e Greg Kot, dois dos principais críticos de rock americanos.

No caso do Parquet Courts, molecada do Brooklyn que é uma mistura de Pavement, com Clash e com Modern Lovers reatualizados, Jim DeRogatis não escondia o deslumbre: “O primeiro EP que vocês lançaram eu gostei bastante. Mas esse primeiro álbum realmente me chapou. Eu não acreditava nele”, rasgava uma ceda entre uma pergunta séria e outra. Perguntaram se o Brooklyn ser o Brooklyn para a música nova ajudou na concepção da banda. “Acho que não. Foi só coincidência. Não nos vejo como ‘uma banda do Brooklyn’. Aliás, acho que só eu moro lá, agora. E eu vim do Texas”, disse um dos vocalistas e excelente guitarrista Austin Brown, que tem Texas até no nome.

O show foi de chorar de lindo. A banda tem uma concisão sonora impressionante e não via duas guitarras solo se ajustarem tão bem, uma diferente da outra, desde os Strokes, desde o Arctic Monkeys.

Eu tinha duas invejas nesta vida. Uma de um bom amigo que viu um show doido do Parquet Courts para 50 pessoas amalucadas pela banda em Barcelona, num clube, na época do Primavera Sounds. A outra inveja era a de que a banda tocava ao vivo, sempre, uma absurda “Stoned and Starving” de 10 minutos de duração (no disco tem 5min).
Ontem, no Lincoln Hall, eles tocaram DOZE minutos de “Stoned and Starving”.
🙂

Fiz tantos vídeos dos caras que vou botar vários aqui, de vez em sempre. Este aí abaixo, da música que abre o disco de estreia deles, “Master of My Craft”.

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Postado por Lucio Ribeiro   dia 19/07/2013
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