Segura esta: os remixes “esquisitos e divertidos” do Aldo

Foto: divulgação

* No final do ano passado o grupo paulistano Aldo The Band veio com duas músicas novas, as ótimas “Sunday Dust” e “Freaking Me Out”, que consistiam em um EP com o nome da primeira das canções. Ep este que serviu de prenúncio do segundo álbum deles, que está para ser lançado em maio, é o que consta. O que “Sunday Dust” é baseado num suingue roqueiro, tipo um Chic com pegada de LCD Soundsystem (sempre), “Freaking Me Out” tinha um nervo ácido eletrônico que se ninguém avisasse podia ser confundida com uma nova do Chemical Brothers.

Pois eis que chegam os remixes. Esta segunda-feira traz “Sunday Dust” e “Freaking Me Out” em outras roupagens. A primeira foi mexida pela dupla Database e ganhou outra batida, outro ritmo. O que a banda, o Aldo, considerava sua música “divertida e dançante”, ela comemora agora que o Database subiu “Sunday Dust” para um patamar mais divertido e mais dançante.
“A gente é muito fã do Database há tempos, antes mesmos de conhecer os caras. Toda vez que eu vejo uma discotecagem deles, penso: ‘Nossa, tenho muito que aprender ainda em música eletrônica’ “, afirmou Murilo Faria, o geniozinho atrás dos eletrobotões do Aldo.
“Sunday Dust”, no remix do Database (Yuri + Lúcio Morais), podia entrar muito numa das compilações da Kitsuné francesa que ia ser lindo.

Do primeiro disco do Aldo, a incrível “The City Is Waiting” também já havia ganhado um remix do Database, em 2013.

Levada a outro patamar foi exatamente o caso de “Freaking Me Out”, que abre o EP de remix e teve sua cara retransformada pela galera carioca do Triple Crown. O que o trio (Nepal, Jonas Rocha e Mary Zander) fez com a voz do André, esfacelando ela e distribuindo por fortes camadas de baixo e sexy grooves, é de matar de boa.
“O remix ficou mais estranho do que é o original”, disse Murilo, do Aldo, com o qual eu concordo. “Mas ela não perdeu o groove”, completou o sobrinho do tio Aldo.