Você deve saber bem a esta altura quem é o Monchmonch, né?
É o carinha-banda aí de cima, chamado Lucas Monch, que dobra seu sobrenome-apelido para também virar uma onomatopeia que expressa barulhos de mordida ou algo sendo devorado. Lembrou?
É um que tem um dos shows mais legais e vibrantes da nova cena indie paulistana (ou portuguesa, porque ele atua também em Porto e região, lá em Portugal). E que em junho lançou seu novo trabalho, de nome “Martemorte”, discão sobre um mundo distópico onde bilionários colonizaram Marte enquanto a Terra colapsa.
Pois, então! A última faixa desse álbum é a coisa linda “Coisa Linda”, que começa com uma barulheira non-sense e depois vira uma barulheira com total sentido. Uma não. Várias barulheiras.
“Coisa Linda” foi inspirada, segundo Monch do Monchmonch, no seu gato, que o acompanhou por 15 dos 25 anos de sua vida. Ela era extremamente doce e ganhou o apelido de Coisa Linda.
Ela, a Coisa Linda, ganhou um vídeo hoje, gravado entre Brasil e Portugal. Foi dirigido pela galera da esperta plataforma visual Mole Enterprise.
“Essa criaturinha sempre foi muito amiga, mesmo no final da sua passagem pela Terra. Em uma situação de saúde que vinha se deteriorando, permanecia com aquele olhar tranquilo e um gingado sereno, quase como se existisse uma tranquilidade no olhar daquele futuro não vivo.
No vídeo vou pulando do barranco e constantemente me ferindo. É muito conclusivo terminar o álbum com essa música, por pensar que talvez o futuro de todos os organismos que compõem este magnífico planeta seja melhor sem nossa espécie humana. Eu sonho pelo melhor da humanidade, e sob infinitas guerras que tomam todas as formas eu tenho o mesmo olhar que vi no meu amigo felino, de ver luz no nosso fim”, conta Monch.
E o vídeo é este aqui: