Artista conhecida na cena indie mineira lança com exclusividade à Popload o estranho e bonito vídeo de“Rima da Glote”, seu primeiro single solo
Mais uma boa novidade da CENA mineira: a guitarrista, vocalista, compositora e jornalista Bruna Vilela, ex-integrante das bandas de rock Miêta e Ginge e integrante da Geração Perdida de Minas Gerais, estreou hoje sua carreira solo com o single “Rima da Glote”. Na gravação, todos os instrumentos se destacam, da bateria às guitarras, do saxofone ao baixo, proporcionando uma sonoridade que mescla elementos do rock alternativo ao jazz e à MPB.
A canção, de nome curioso, é refinada nos arranjos e tem inspiração em artistas como Jeff Buckley, King Krule, Maria Beraldo e Metá Metá.
Sobre o tema do single, mais especificamente, a letra de “Rima da Glote” dialoga com questões centrais à Bruna Vilela, como a autoexpressão e as complexidades da comunicação artística, pessoal e política. Sobre o esquisito título, a “rima glótica” ou “rima da glote” é uma estrutura anatômica localizada entre as cordas vocais e, na canção, é uma metáfora para aquilo que quer se dizer, mas ainda “não saiu por inteiro”.
Ao final da canção, à medida que Bruna canta “Era pra ser mais fácil de falar”, a música se tensiona cada vez mais, com o instrumental e a voz ficando mais intensos, causando no ouvinte uma sensação de aflição, inquietação ou, até, de incompletude.
Além disso, “Rima da Glote” é bem acompanhada de um avermelhado, intenso, bonito e desconfortante vídeo, com direção de fotografia de Marcelo Santiago, da produtora Quente. Um exame médico real das cordas vocais da artista, que revelou uma fenda responsável por tornar a voz mais soprosa, foi incorporado às imagens do vídeo. “A música é meio sobre isso também”, explica ela.
Confira abaixo o vídeo, publicado com exclusividade na Popload!