O Pulp, o disco número um das paradas e os bombados shows de arena em Londres

Quem diria, a banda inglesa Pulp, que foi um dos pilares do massivo britpop com Oasis e Blur nos anos 90, está vivendo um revival absurdo por estes dias. Revival, não. O veterano grupo do dândi Jarvis Cocker conseguiu, com um superelogiado álbum novo (significa músicas novas, nada de clássicos requentados), aceitação de público jovem e uma série de shows esgotados no Reino Unido se colocar como uma banda de rock significante HOJE. Sem saudosismo.

Para começar, com o disco “More”, o sexto álbum da banda de Sheffield e o primeiro trabalho de inéditas em 24 anos, conseguiu atrelar críticas absurdas a ele. Um crítico do jornal inglês “Guardian”, o grande Alexis Petridis, chegou a dizer na resenha algo como: “Um novo álbum de uma banda reformada pode ter a função de criar músicas para rechear um show em que todo mundo está esperando os hits antigos serem mostrados ao vivo. É aquela hora de ir pegar cerveja ou ir no banheiro enquanto as novas são tocadas. Esse definitivamente não é o caso de ‘More’ “.

A galera fez sua parte. “More” cravou o primeiro lugar da parada dos mais vendidos no Reino Unido, primeira vez do Pulp desde 1998. O disco bateu a bombada bela estreia da Addison Rae e botou mais para baixo no ranking o bem-sucedido “Short n’ Sweet”, da Sabrina Carpenter, que está no top 5 britânico desde agosto de 2024, quando foi lançado.

Na retomada da turnê britânica, no calor do lançamento de “More”, o Pulp fez dois “épicos” shows esgotados neste final de semana, sexta e sábado, no enorme O2 Arena, em Londres. A banda agora toca em Birmingham e Manchester, no próximo fim de semana.

Abaixo, a gente traz cerca de uma hora do show de sábado. Loucura!

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* A foto de Jarvis Cocker que ilustra a chamada da home da Popload saiu no jornal “Independent” e é da Shutterstock.

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Postado por Lúcio Ribeiro   dia 16/06/2025
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