* A cantora neozelandesa Lorde anunciou que se chamará “Virgin” o seu quarto álbum, marcado para sair no dia 27 de junho. Junto com a notícia do disco veio a capa dele, abaixo, que vimos em algum lugar que tem gente que acha que remete a uma capa de disco do Nine Inch Nails. A imagem, em azul e branco, mostra um raio X de uma pélvis sobreposto a uma fivela de cinto e um zíper. Também visível na imagem está um dispositivo intrauterino. Tipo isso. Ao postar sobre “Virgin”, galera do selo-loja Rough Trade, mas no caso a americana, que aparentemente já ouviu o disco, disse que ele significa uma volta da Lorde às batidas ritmadas e as letras cruas de seus dois primeiros discos, principalmente o “Pure Heroine”. Vamos ver. Do disco, a gente conheceu dias atrás a “What Was That”, que até corrobora um pooooouco essa análise.
– Mais indie que eu e você, o músico americano Sufjan Stevens liberou outra demo do álbum “Carrie & Lowell’, talvez seu melhor disco, lançado há dez anos e que exatamente por isso está para ser relançado numa edição deluxe. Sai dia 30 agora, de maio, um dia antes do Popload Festival (só para situar tudo). A canção que aparece agora é “Death with Dignity”, só que a versão demo da faixa que abre o “Carrie & Lowell”. No disco de luxo do dia 30, outras seis faixas-bônus engordarão a edição comemorativa, que ainda terá um livro de fotos de 40 páginas e outras coisinhas. No ano passado, Stevens promoveu um outro relançamento, este para comemorar 20 anos, que foi o do disco “Seven Swans”, de 2004. Aqui seguimos os passos de Sufjans Stevens, sempre. E eis a versão demo de “Death with Dignity”, lindaça no natural e na demo.
* CENA – A coisa de “furar bolhas” poderá ser vista novamente com o lançamento no dia 5, semana que vem, do novo single de Fykyá Pankararu (foto na home). Com “O Vento”, Fykyá, de ancestralidade indígena, vivência no sertão pernambucano e contato com uma Recife mais moderna, por exemplo, propõe sonoramente uma mistura disso tudo graças também à produção de Benke Ferraz, o guitarrista do Boogarins. Uma mistura do tradicional coco de roda nordestina com beats eletrônicos e até guitarras dão o tom a “O Vento”, que tem no Youtube um recorte, antes de sair inteira nas plataformas de streaming, na segunda-feira.