Até que enfim o Rock in Rio acertou na escalação. A Black Madonna toca no festival

>>

black

* Brincadeira, naturalmente. Mas entre Maroons 5s e Deffs Leppards o überfestival do Rio de Janeiro, que tem rock no nome, soltou agora o digníssimo line-up eletrônico. As duas principais atrações fazem história, cada um no seu nível e cada um a seu tempo.

A incrível DJ e produtora bombator de Chicago, Black Madonna, bola da vez há algum tempinho de tendas eletrônicas de bons festivais pelo mundo, vem ao Brasil em uma primeira oportunidade de bagunçar a pista do RiR com house divertida, para cima, “uplifting” como dizem lá fora, aliada a sua excelente escolha de repertório. Ela foi eleita pela revista “Mixmag” como a melhor DJ do mundo em 2016, no ano passado.

Outro nome obrigatório (e histórico) da lista é o do veterano DJ-lenda Grandmaster Flash, pioneiro do hip hop americano, personagem onipresente em qualquer dessas séries de hip hop recentes pela importância, criador do “scratch”, inventor do “rap” propriamente dito e outras coisas mais. Absurdo.

Entre outros nomes a serem destacados na electrolista, agora olhando para o lado nacional, o Rock in Rio acerta a chamar bombadas festas de São Paulo para o festival, como os sempre ótimos duo Selvagem, o Tessuto e os caras da Gop Tun. Os phynos do Fatnotronic estão escalados. O L_cio também. E, cereja do bolo, vai ter um back to back do Marky com o Mau Mau. Tem até o popularérrimo Vintage Culture, brasileiro de 23 anos cujo público para vê-lo no último Lollapalooza deu um certo medo, pelo tamanho. Com uma carreira de pouco mais de três anos, o cara já foi mais convidado para viajar o mundoo planeta do que as blogueiras de moda.

Não tivesse o resto, para todos os gostos e tamanhos, o Rock in Rio já valeria pela balada.

Captura de Tela 2017-04-05 às 10.36.41 AM

>>

MITSKI – horizontal miolo página
MITSKI – inner fixed
Editora Terreno Estranho – inner fixed mobile