CENA – “Contra tudo o que está aí”, nata do metal brasileiro cria o Revolta, a banda-ação, com João Gordo e Iggor Cavalera no elenco. Ouça a “leve” “Hecatombe Genocida”

CENA – “Contra tudo o que está aí”, nata do metal brasileiro cria o Revolta, a banda-ação, com João Gordo e Iggor Cavalera no elenco. Ouça a “leve” “Hecatombe Genocida” Foto: divulgação

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* O recado vai ser só este mesmo. Luminares do metal brasileiro criaram a superbanda Revolta para registrar o que acham do momento político brasileiro, internacional e inclusive sobre o que percebem de confuso na nova geração da música mesada. E a conclusão, em forma de canção, e uma canção apenas, é esta: “Hecatombe Genocida”.

“Hecatombe Genocida” é o nosso “We Are the World” do mundo invertido que estamos vivendo e com os instrumentos falando alto. “Cem mil mortos entupindo o poço da escuridão/ A justiça vai caindo/ Facistas na contramão/ O terror em forma de governo/ Misturado com ódio e veneno/ Extermina toda a razão/ Patriotas de pele mais clara/ Mundo podre da corrupção”, diz a letra.

O Revolta tem em suas fileiras os vocais de João Gordo (Ratos de Porão, foto na home) e Prika Amaral (Nervosa), nas guitarras Guilherme Miranda (Entombed AD e Krow) e Moyses Kolesne (Krisiun), o baixo é de Castor (Torture Squad) e a bateria fica sob a responsabilidade de Iggor Cavalera (Cavalera Conspiracy e Mixhell).

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Arte do Revolta criada por Iggor Cavalera com inspiração na banda norueguesa Turbonegro

“O Revolta é uma ideia do Guilherme do Emtombed AD, que mora em Londres e me ligou dizendo que queria juntar uma galera do Brasil para mostrar o quanto a gente não está satisfeito com o que está acontecendo no país, principalmente desse lado da política e de quem está governando agora. Então ele reuniu um time pegando uma galera que de repente não tocaria junta, mas que se uniria por uma causa superimportante. Essa é a ideia do Revolta”, disse Iggor Cavalera à Popload.

“Não é uma banda, na verdade. É simplesmente um ato que a gente sentiu que era hora de fazer. É um prazer tocar com esses caras. Mas o mais legal disso tudo é poder ajudar a abrir a cabeça da molecada do metal, que às vezes fica ainda um pouco retraída, por trás desse lance de direita. É mostrar que desde os anos 80 a gente já vem levantando essa bandeira contra essa politicagem bandida que existe no Brasil há milênios. Nós continuamos achando que está tudo a mesma merda. Então essa é a ideia.”

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