CENA – Madre, de Luiza Pereira, toca suas sirenes. Ouça (e veja, por que não?) o terceiro single

Ela já merecia um post só para ela, quando lançou de uma vez as duas primeiras músicas de seu novo projeto MADRE. Mas optamos a princípio colocar ambas as canções, “Caos” e “Transe”, num posto bom dentro do ranking do Top 50 da CENA em outubro, quando foram saíram juntas.

Agora não tem jeito. Luiza Pereira, que vem cantando em português mas ainda mantém sua guitarra vibrando na estridência do indie americano, lançou hoje a ótima “Sirenes”, seu mais novo single. Então, a ela o que é dela. Tome seu post “headliner” e espere para mais uma nova incursão no Top 50.

“Sirenes” vai estar no álbum de estreia de Luiza com seu MADRE, que se chamará “Vazio Obsceno”, sem data determinada para sair, mas chega ainda neste ano via Seloki Records.

A música é bem diferente dos dois singles anteriores. E foi a escolhida por Luiza para fechar o primeiro álbum com seu nome, depois de surgir na CENA com a agitada banda Inky.

Ela explica: “Quis lançar ‘Sirenes’ como single para apresentar a cartela de cores do disco. Essa é a única música que tem um synth arpeg, que é o que as pessoas me conheceram fazendo na Inky. Mas o synth só aparece nos 30 segundos finais e essa é a última faixa. Tem uma certa ironia em só entregar isso no final e terminar o álbum assim”.

A faixa é cinemática, algo meio PJ Harvey ou Lana Del Rey na primeira fase. Música que desperta imagens. A letra ajuda nas “cenas visuais” que a música provoca: “Parece que tem Sirenes aqui/ Do lado de dentro e de fora/ Dá para sentir/ Sirenes aqui/ Começo a ouvir/ Bem longe/ Lá fora/ Dá para sentir”.



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