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* Malandragem, você pensa que é fácil fazer festival no Brasil, né? Veja o Popload Festival, por um exemplo aleatório.
Bota-se um cara com a história e gás do Iggy Pop para tocar quase que “private”, para só 2 mil pessoas se tanto, som bom, todo mundo enxergando sem precisar olhar para o telão, podendo ir ao banheiro (limpo) quando se quer ir ao banheiro limpo. Podendo ir comprar cerveja (gelada) quando se quer comprar cerveja. Fácil acesso para ir e vir. Tudo ali, sob o custo do que uma iniciativa dessa pede. Mas as “redes” jamais perdoam e decretam: “Ingressos caros, que absurdo”.
Aí você bota uma banda com o tamanho e uma história como o Wilco para tocar num ambiente onírico como é o Auditório do Ibirapuera. Ingressos a R$ 20. Meia sai por R$ 10. Mas as “redes” jamais perdoam e decretam: “Por que não fizeram de graça?”.
Não tem como escapar.
Hoje veio o nosso gigante Lollapalooza e soltou o seu line-up, para o festival de março. Os caras foram buscar os eternos reis indies dos Strokes, o medalhão forte na ativa Metallica, o delicadamente cultuado The XX, a sensação dance The Weeknd… Mas o quê? Acha que as “redes” perdoariam?
Abaixo, uma bem-humorada parte malévola da repercussão do anúncio desta manhã do Lollapalooza. Considere isso um “O Melhor do Twitter” temporão. Ou oportunista, vá lá.
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