O MAPA DO ROCK apresenta… PORTO ALEGRE

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O segundo “capítulo” do Mapa do Rock despenca para o Sul e chega a Porto Alegre, outra das cenas mais movimentadas da música independente desde sempre. A primeira edição do Mapa teve Belo Horizonte como foco.

O MAPA DO ROCK tem apoio da GOL Linhas Aéreas Inteligentes e é uma seção fixa da Popload que pretende mapear a #CENA de algumas das principais cidades brasileiras. As bandas locais de destaque, seus principais palcos, os bares que apoiam a música, os festivais e festas que movimentam a coisa toda, os agitadores que fazem tudo acontecer, as apostas indie e, já que estamos in loco vendo a #CENA com os próprios olhos, algumas das nossas dicas do que fazer, onde comer, o que visitar e, principalmente, POR QUE ir até lá.

Porto Alegre: população: 4,2 milhões de habitantes na área metropolitana (2016), a quinta mais populosa do Brasil. Estimativa de público no último festival El Mapa de Todos: 1.700 pessoas (maio/2017).

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DESTINO: PORTO ALEGRE – PORTO – POA – PORTINHO

Os Replicantes, DeFalla, Graforréia Xilarmônica, Cascavelettes, Ultramen, Acústicos & Valvulados, Comunidade Nin Jitsu, TNT, Garotos de Rua. Até Walverdes e Irmãos Rocha! Ou, na pessoa física, Júlio Reny, Júpiter Maçã, Wander Wildner, Frank Jorge, Edu K, Flu. Quando a música jovem do Brasil se tocou que dava para existir no país uma cena independente, muito além (e abaixo) do “rock anos 80” e varando bonito os “difíceis anos 90”, no Rio Grande do Sul, com epicentro em Porto Alegre, já existia uma absurda e consolidada cena gaúcha. Pode até botar os Engenheiros do Hawaii nessa conta. Isso veio ser percebido quando uma grande gravadora “do eixo” soltou a coletânea “Rock Grande do Sul”. O que se viu por trás dos hits anunciados era uma capital onde sua cena tinha rádio tocando suas músicas, festivais grandes abrindo espaço para seus locais, jornais grandes acompanhando sua movimentação, bem-sucedidas turnês pelo interior do Estado. A cena gaúcha se bastava. A leva geracional seguinte de bandas de Porto Alegre prestavam tributo a essa era, mas tentava se adaptar a seu tempo, cada vez mais global. A turma de Bidê ou Balde veio a seguir, nos 2000. Mais recentemente, o “nacional” Apanhador Só e o “internacional” Wannabe Jalva tiveram sua vez de olhar (menos) o passado e vislumbrar (mais) o futuro do Rock Grande do Sul. Mas daí, no macro, a coisa se esfacelou de vez. A velha-guarda do rock gaúcho… envelheceu muito, as rádios legais acabaram, o jornalzão bacana não o é mais, o maior festival “local” atira para todos os lados sonoros menos para seu umbigo. E Júpiter Maçã morreu. Uma nova geração de bandas gaúchas, tais como as escolas literárias e de arte, veio para negar a escola anterior e estão tomando conta do “novo som gaúcho”. Está começando pequena em proporção, conectada e/ou interligada, em novos clubes da cidade e passando reto nos velhos, sem estrutura pronta porque a estrutura ela leva. Sem rádio porque acha que não precisa mais das velhas rádios. Mais plural, mais nacional que local, mais psicodélica sem citar Júpiter, mais acadêmica que empírica, com uma empolgante cena de jazz e a coqueluche eletrônica de rua caminhando paralela e conjunta. Está bem amarrada a grupos e selos e coletivos-produtores de música e de arte, sem depender de ajuda da camada “de cima” da música. Ou das artes. Bomba sua capital de eventos, mas está em plena ligação com as cenas-satélite, tipo as de Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Pelotas, São Leopoldo, Passo Fundo, Santa Maria etc. Fazem naturalmente o caminho capital –> interior e interior –> sem pensar em geografia, como se tudo fosse uma coisa só. E é assim com outras cenas, São Paulo, Goiânia, Recife, Brasília. E em breve vai ser com o mundo, se já não é. Como diria o célebre jornalista gaúcho, que cunhou o mais que célebre título “Taison ou Messi? O futuro dirá”, a Popload arrisca: “Rock Grande do Sul ou Rock Pequeno do Sul? O futuro dirá”.

** Cinco bandas de Porto Alegre

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** Cinco apostas Popload

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** Tem muito mais bandas

Cartolas
Nacional Riviera
Chimi Churris
Não ao Futebol Moderno
Quarto Sensorial
Bife Simples
De Repente, Vivo
Moldragon
Sopro Cósmico
Pássaro Vadio
Snow Twins
Arthur de Faria e a Orkestra do Kaos
Alpargatos
Bordines
Identidade
Missing Takes
Irmão Victor
Madame Bogardan
Kula Jazz
Marmota Jazz
Catavento (Caxias do Sul)
The Gentrificators (Canoas)
Juna (São Leopoldo)
Dr Hank (Canela)

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** Por onde circula a cena de Porto Alegre

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* Casa Frasca *
av. Independência, 426 – Independência
Estrutura bem underground, é a atual principal casa de show indie da cidade, mesmo sendo um espaço que abriga peças de teatro indie e espetáculos de dança. Toca banda pequena do litoral, de São Paulo, do Norte do país… Tem festas também. “Bailynho Merda” é o clássico da casa. Ou era, porque parece que acabou.
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* OCulto *
r. José do Patrocínio, 632 – Cidade Baixa
É a Casa do Mancha de Porto Alegre, só que em forma de sobrado. Rola show da cena de jazz da galera à neo-psicodelia gaúcha. Na frente do bar tem a “lousa” com a programação iluminada mais legal no Brasil.
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* Ocidente *
r. General João Telles, 940 – Bom Fim
Inaugurado em 1980, o Oci, como é chamado, é talvez o endereço mais tradicional da cena musical gaúcha. Restaurante lactovegetariano de dia e casa noturna indie à noite, já foi sede até de uma festinha que eu fiz em 2005 com galera dos Strokes e do Arcade Fire. Ok, não vem ao caso. Ou vem.
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* Auditório Araújo Vianna *
av. Osvaldo Aranha, 685 – Parque Farroupilha
Espaço cultural dos anos 20, passou por reformas recentes e abriu-se para shows da cena independente gaúcha. É localizado no meio do parque, perto do prédio da Assembléia Legislativa. Virou um dos mais importantes endereços da música indie gaúcha também para receber bandas de fora.
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* Theatro São Pedro *
pça. Marechal Deodoro, s/n – Centro Histórico
O teatro mais antigo de Porto Alegre também abriu suas portas para a cena indie local, seja a dos jazz, dos instrumentais ou a de rock, que se misturam agora à programação teatral, de música clássica, feiras e oficinas. Sua inauguração data de 1858.
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* Opinião *
r. José do Patrocínio, 834 – Cidade Baixa
Bar, casa de shows de estilos variados e endereço de baladas idem, é outro dos mais tradicionais lugares de movimento de galera de Porto Alegre.
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* Agulha *
r. Conselheiro Camargo, 300 – São Geraldo
Galpão da parte histórica de Porto Alegre, é o novo espaço cultural da cidade, destinado a receber shows, feiras, expos e outras intervenções artísticas. O Dia da Música de Porto Alegre, agora em junho, será realizado aqui.
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* Clube Silêncio *
r. João Alfredo, 449 – Cidade Baixa
Bar de bons drinks onde rolam bons shows, o Silêncio abriga também a cena independente e plural gaúcha. Lá é ainda endereço de festinhas badaladas, seja de brasileirices ou rockabilly.
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* Beco 203 *
av. Independência, 936 – Independência
Outro dos grandes templos clássicos da cena musical gaúcha, seja para shows ou festas, voltou recentemente ao velho endereço e está ainda tentando se enquadrar na nova ordem do indie local. Parece que shows lá são cada vez mais raros.
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* Margot *
R. João Alfredo, 577 – Cidade Baixa
Bar de baladas para a “nova geração”, também é lugar para shows esporádicos e selecionados. A casa paga tributo em sua decoração aos filmes do cineasta Wes Anderson, do nome da casa (a Gwyneth Paltrow em “Os Excêntricos Tenembaums”) ao cardápio.
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* Casinha *
r. Almirante Barroso, 576 – Floresta
Estúdio em sobrado antigo responsável por gravar e mixar sons das principais bandas da cena local, tem um projeto de música ao vivo chamado Lion Morde, que capta sessions de bandas com a presença de 50 pessoas na plateia. Os shows acontecem sempre nos finais de tarde, no fim de semana. Ambiente de sala de estar, com gato circulando pela casa. O Pássaro Vadio lançou vídeo oficial gravado no Lion Morde.
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* Panamá *
r. José do Patrocínio, 963 – Cidade Baixa
Estúdio e pub com o que importa à cena: cerveja gelada e boa música ao fundo. Além de escola de música, lá acontecem pocket shows e é também um espaço para festas.
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* Hangar Quatro *
r. Pelotas, 170 – Floresta
Recém-inaugurado bar para shows e festas em galpão da zona industrial de Porto Alegre, o quarto distrito. É modular e se adaqua a qualquer tamanho de evento pequeno e médio. E a qualquer estilo de festa, seja uma sessão de cinema ou uma convencão de tatuagem. Se ainda não passou, a cena indie gaúcha vai passar por lá.
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* Espaço Cultural 512 *
r. João Alfredo, 512 – Cidade Baixa
Casa de shows, bistrô e espaço para eventos, o 512 nasceu em 1999 como ateliê de arte e em 2006 abriu as portas para receber diversos tipos shows e festas da cidade. É um dos principais lugares para se ouvir bandas nacionais cover, autorais e Djs de música brasileira.
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** Para comer e beber em Porto Alegre

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** Dirty Old Man **
r. General Lima e Silva, 956 – Centro Histórico
Bar de dois andares estiloso, com drinks e cocktails bons e baratos e decoração inspirada na obra do poeta e romancista “americano” Charles Bukowski, famoso por porres homéricos em lugares baratos. Comidinha boa também.
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** Spoiler **
r. General Lima e Silva, 1058 – Centro Histórico
A descrição aqui é a mesma que a do bar de cima, o do Bukowski, só que tudo aplicado no visual de seriados de TV. A pizza tem quatro sabores, cada um inspirado nos meninos de “Big Bang Theory”.
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** Art & Tattoo Bar **
r. General Lima e Silva, 867 – Centro Histórico
DJs, arte, estúdio de tattoo, loja fashion e lugar gastronômico, tudo misturado neste estiloso espaço multicultural de Porto Alegre onde você pode entrar apenas para tomar um drink bom.
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** Bambus **
av. Independência, 394 – Independência
Pastel bem bom e cerveja gelada são o forte deste bar e lancheria da Independência, frequentado por universitários, indies, punks, góticos e outros seres conhecidos da noite porto-alegrense.
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** Tudo Pelo Social **
r. João Alfredo, 448 – Cidade Baixa
O enorme e talvez o mais barato lugar de comida caseira do Brasil. Um PF absurdo com carne, feijão, arroz, batata frita, salada e ovo (a la minuta), para duas pessoas, sai por R$ 22. Tradicionalíssimo dos almoços e jantares da galera.
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** Lancheria do Parque **
av. Osvaldo Aranha, 1086 – Bom Fim
Outro lugar de comida barata e suco natural trazido na jarra do liquidificador, frequentado pelo povão, indies, punks, góticos. O forte, me falaram, é o X-Coração, sanduba prensado com coração de frango. Com ou sem ovo!! Torrada com ovo e cerveja Polar são outros clássicos do lugar.
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** Agridoce Café **
r. Sarmento Leite, 1024 – Centro Histórico
Chás, cafés, doces e salgados, todos deliciosos, servidos em três ambientes de decorações lindas e coloridas. Cada mesa tem um livro, oferecido pela casa.
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** Brechó do Futebol **
r. Fernando Machado, 1180 – Centro Histórico
Música e futebol. A outra verve dos gaúchos leva a este lugar que é um ótimo café e restaurante embaixo e, no lugar de cima, o maior brechó de camisa de times do Brasil. Tem coleções de camisas raras ou não do Palmeiras e do Cruzeiro, por exemplo, até uniformes de clubes da Suécia, Hungria, Grécia. Enlouquecedor.
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** FoodBall **
r. Fernando Machado 1172 – Centro Histórico
Outro endereço clássico da “Rua do Futebol” em Porto Alegre, esse bar tem boas cervejas, torneiras de chopes e boas comidas. O tradicional são as almôndegas com nomes de figuras da bola, tipo Maradona, George Best e Celso Roth. Tem um doce de sobremesa com o nome do Eric Cantona. O bar tem arquibancada para ver jogo pela TV.
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** Rock N Soul **
r. João Alfredo, 555 – Cidade Baixa
Famosos hambúrgueres e batatas fritas marcam este pub da João Alfredo, que toca rock alto nas caixas e às vezes tem shows.
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** MOVIMENTAÇÕES DA CENA PORTO-ALEGRENSE

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A cena de Porto Alegre é feita de muitos braços, do eletrônico até a cúmbia e o indie. Todas essas microcenas são responsáveis por colocar a capital no mapa da produção independente nacional. Na vertente eletrônica, as noites experimentais iniciadas nas ruas e construções ocupadas por luzes néon deram vida a uma nova movimentação eletro muito forte na cidade. Os gigantescos eventos de rua organizados pelo coletivo VORLAT transbordaram e ganharam os clubes com novas festas, entre elas as baladas BASE, ARRUAÇA, RITO, FREKUENCIA, TARJA PRETA e o festival experimental KINOBEAT. // Também na rua, a latinidade conquistou espaço com milhares de pessoas nos eventos organizados pela CUMBIA NA RUA, chegando ao Clube Silêncio, Margot e Opinião nas edições da CARIÑITO, CADÊ TEREZA?, BAILA, BUENA VISTA e QUÉ PASA E ME VOY. Parte do movimento latino porto-alegrense, festivais como o precursor EL MAPA DE TODOS e a produtora SENHOR F, conseguiram entregar a esse público grandes shows do gênero na cidade. Bandas como Francisco El Hombre e Onda Vaga foram peças fundamentais dessa chegada aos grandes palcos e também da manutenção de um movimento muito bem servido de opções. // Unido e inabalável, o indie rock conseguiu se manter respirando através do surgimento de novos selos, festas e também festivais organizados à margem dos grandes palcos. Noites capitaneadas pela LEZMA RECORDS (foto abaixo), selo, produtora e responsável por lançar artistas do eixo Porto Alegre e região, vem dando uma nova cara às ruas da Cidade Baixa. O coletivo criou conexões com diversos terrenos pelo país, levando suas bandas até festivais como o Bananada, em Goiânia, e locais icônicos como o Escritório de Lê Almeida no Rio De Janeiro. Do seu catálogo de eventos, festas como a VDD, Ato Neu Tropicália e Transe e o Festival Bolo Fofo em POA, Lo-Life em Novo Hamburgo e Volta em São Leopoldo abriram novos espaços para festejar a pluralidade da cultural local. // Além da Lezma, grupos como o CHÁ DE FITA, do DJ Gil Tuch e seus convidados, SUPERQUINTAS, comandada pelo Bruno da banda Baby Budas e coletivos organizados a partir da Casa Frasca trouxeram novas opções e palcos para bandas, DJs, artistas gráficos e visuais. // Ocupando os mesmos espaços que todos esses movimentos emergentes da cena, projetos como o WE ARE NOT WITH THE BAND, GIRLS ROCK CAMP e VENUS IN FURIA criaram novas vias para que as mulheres ganhassem maior destaque na agenda cultural da cidade, desenvolvendo desde oficinas de instrumentos e de arte até noites no Ocidente com line-up composto apenas por minas. // Na transição entre as décadas de rock gaúcho e a nova safra híbrida de produtores, a MARQUISE 51, fundadora do clássico festival Morrostock (foto acima), hub criativo e produtora, junto a parceira TODT PRODUÇÕES, vem organizando grandes shows em casas clássicas de “Portinho”, mesclando nomes como Liniker, Mc Lin e Selvagens à Procura de Lei a clássicos como Replicantes, Identidade e Cartolas. // Dentro das casas, festas como SDDS INDIE e UNIDOS PELO INDIE do Schutz, NÃO DEIXE O INDIE MORRER da Margot e INDIEROCKERS do Beco trouxeram o indie de pista de volta para a agenda das baladas, criando um novo movimento na capital. // Dos palcos dos teatros e centros culturais, a música instrumental também tem vez. Festivais como o Fauna, de música instrumental, e o POA Jazz Festival movimentam essa cena constantemente alimentada de novos nomes. // Saindo da capital, mas mantendo conexões bem próximas, a HONEY BOMB RECORDS de Caxias do Sul, responsável por revelar a nova psicodelia do eixo sul do país, assumiu o papel fundamental de representante nacional da música feita no interior do estado, principalmente por nomes como Catavento e Cuscobayo. Sua forte atuação globalizada quebrou a lógica de bandas da capital visitando o interior, para criar passagens livres e contínuas entre Caxias, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Brasília, Goiania e o mundo, trazendo até os gringos Winter, Hala e The Blank Tapes para visitarem os vinhedos da serra, além dos nacionais Bike, My Magical Glowing Lens, Tagore e muitos outros. // Também do interior, a Escápula Records e o Selo 180 de Pelotas, o coletivo Vaca Profana de Passo Fundo, o festival Acid Rock de Ijuí, a Ué Discos de Santiago e iniciativas ainda em Santa Cruz do Sul e Canela complementam a rota da nova produção musical indie no estado, tudo em conexão com Porto Alegre.

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** FIGURAS DA CENA GAÚCHA

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* Jonas Bustince (1)
Uma das abelhas do selo Honey Bomb Records, é a cara do indie de Caxias do Sul e representante oficial do novíssimo mercado da música vindo do interior e se espalhando pela capital. Começou como baterista da banda de stoner Slow Bricker e hoje é manager das bandas do selo, trabalha no importantíssimo Festival Brasileiro de Música de Rua e também é porta voz dos selos gaúchos fora do estado. Criou conexões importantes entre a cena independente do interior do RS com Porto Alegre e entidades “de fora”, como o SIM São Paulo, o Bananada goiano, o Do Sol potiguar e o pernambucano Coquetel Molotov.
* Mario Arruda (2)
Integrante das bandas Supervão e Chimi Churris, Mario é um dos fundadores do selo Lezma Records ao lado de Leonardo Serafini e Ricardo Giacomoni. Seu envolvimento com a cena nasceu há muito tempo através da produção das festas de rua DADA (ao lado de artistas da região) e Geramor, junto com Ricardo, ambas produções realizadas em espaços públicos da cidade. Após alguns anos de trabalho junto ao coletivo, ele iniciou as atividades com seus companheiros de selo, que movimenta de forma conjunta todos os eventos que nasceram através da parceria dos três junto da comunidade local de artistas.
* Rafael Schutz (3)
Nacionalmente conhecido por sua atuação com a marca Beco 203, velho difusor do indie gaúcho, o DJ e produtor foi diretor executivo/criativo de alguns espaços importantes em Porto Alegre, como OBRA e Rolê, além de, atualmente, administrar o novíssimo Hangar Quatro. Suas empreitadas pós-Beco foram marcadas por fases boas e ruins, mas que mantiveram Schutz como um dos remanescentes da famosa era de ouro do indie em Porto Alegre, sendo figura importante para conectar cenas durante essas épocas de forte transição.
* Gabriel Andrade, Gabto (4)
Fez e ainda faz muita gente dançar em Porto Alegre e fora dela com sua marca GABTO, além de ter dirigido e discotecado em diferentes projetos eletrônicos da cidade, como Arruaça, Frekuencia, Base e Stay High Mixtape. Uma de suas atuações mais famosas e bem-sucedidas em POA foi a festa Vorlat, uma das primeiras grandes expressões da cultura tecno na região, feita totalmente fora de clubes. A festa ocupou construções abandonadas, prédios históricos e também a própria rua, reunindo mais de mil pessoas em eventos ao ar livre. Ao lado de Gabriel, Maurício Kessler, Jonas Moraes, Duda del Cueto, Laura Paré, Alexandre Moreno e Victor Rosito também organizam o coletivo/festa/hub criativo eletrônico.
* Afonso de Lima (5)
Fundador do site New Yeah e do hub de soluções para shows Mais Shows, já trabalhou com a Honey Bomb Records e Lezma. Com 20 anos de idade (tem 21) mobilizou milhares de fãs para viabilizar o show do canadense Mac DeMarco em Porto Alegre e criou pontes para a realização do 1º Balaclava Fest com Yuck, Tops e Ombu na cidade. Atualmente é responsável por criar conexões entre produtores e bandas de dentro e fora do estado, discotecar em festas locais como a SDDS Indie e criar cartazes para quase todos os shows indie da capital.
*Camila Kehl (6)
A voz da cena indie rock portoalegrense, Camila Kehl é âncora do programa “Atômica”, da rádio universitária Unisinos, e DJ de quase todas as festas do selo Lezma Records e também dos coletivos que estão ao seu redor. Foi uma das responsáveis por introduzir bandas do cenário independente na programação da rádio e também na curadoria do festival da marca realizados no grandioso Opinião. Desde 2007 oferece espaço para as bandas dos selos e também para os artistas da região, chegando a tocar na FM, discos inteiros das bandas Supervão e Siléste, além de manter nomes importantes do meio indie tocando em um meio cada vez mais pautado pelos hits.

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** PLAYLIST DA CENA

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A Popload agradece muito: Rafael Schutz, Fredi Chernobil, Marcelo Ferla, Afonso de Lima, Erick Endres e Yuri Junges (responsável por muitas das fotos deste MAPA).

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* O Mapa do Rock é um projeto da Popload em parceria com a GOL Linhas Aéreas Inteligentes.

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Postado por Lucio Ribeiro   dia 19/06/2017
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