Saiu “Houdini”, a música nova da Dua Lipa. E o Kevin Impala puxa a cantora para a psicodelia, mais ou menos

Não é a música da década, como apressou-se a falar. Mas é boa. Foi lançada ontem à noite “Houdini”, a agitada canção nova da cantora inglesa Dua Lipa. É disco pop music, ao mesmo tempo um passo além do famooooso último álbum dela, “Future Nostalgia”, de 2020, e uma continuação dele, um trabalho que fez muita gente dançar em casa, todo mundo preso em lockdowns pelo mundo por causa da covid.

“Houdini” vem com um vídeo em que, óbvio, Dua Lipa dança. Mas dança nos dois sentidos que “Future Nostalgia” fez os fãs dançarem: sozinha (pandemia) e cercada de gente (quando o mundo abriu).

Repara, o Youtube está programado antes de depois que você aperta o play no vídeo, a passar o trailer do filme “Argyle – O Superespião”, que Dua Lipa estrela e está marcado para chegar aos cinemas (lá fora) em fevereiro de 2024.

“Houdini”, segundo o material de divulgação da música, representa “o início de um novo passo” da cantora, que tem ascendência albanesa. Não é falado, mas o single deve abrir caminho para chegada no ano que vem do novo álbum de Dua Lipa, o terceiro, quatro anos depois de “Future Nostalgia”.

Da parte que bem nos toca, ficou esclarecidas as funções do Kevin Parker, o dono do Tame Impala, em “Houdini”. Ele co-produz a música junto com Danny L Harle (Caroline Polachek e Charli XCX) e toca guitarra, bateria e teclado na faixa, além de emprestar a voz nuns backing vocals bem ao fundinho psicodélico que levam a pegada dance nostálgica de Dua Lipa para outro lugar.

Nos créditos ainda de “Houdini” estão os nomes dos compositores Tobias Jesso Jr. (Harry Syles, Miley Cyrus) e Caroline Ailin (parça fiel de Dua Lipa em seus principais hits).

A música, sim, já nasce com um peso absurdo.