Foto: divulgação
Seguimos com as nossas tradicionais listas (dos outros) de fim de ano. E a publicação de hoje é uma figurinha carimbada de sempre, a bíblia indie Pitchfork, que em pleno 2025 deixa claro que, apesar de dialogar cada vez mais com o pop global, o coração da publicação segue batendo forte no ritmo do indie.
Entre os destaques do ano, o indie aparece vivinho, nervoso e em constante mutação representado pelo Wednesday, com “Bleeds”, com sua linhagem emocionalmente crua, herdeira do alternative country e do rock universitário, enquanto o Geese, em “Getting Killed”, aposta no caos controlado e na energia de uma banda em estado bruto.
O Top 50 dos norte-americanos também reforça o bom momento de um indie mais introspectivo e experimental, como o do grande Alex G, em “Headlights”, o Water From Your Eyes, com “It’s a Beautiful Place”, flertando com o art rock e o eletrônico de forma imprevisível, e ainda a Joanne Robertson, em “Blurrr”, apostando em atmosferas etéreas e na força do minimalismo emocional.
Mas a Pitchfork revela seu DNA, mesmo, ao apontar para os cantos menos óbvios da cena independente com nomes como YHWH Nailgun, Sharp Pins, Ryan Davis and the Roadhouse Band e Hayden Pedigo.
Uma lista bem interessante que mescla nomes como Cameron Winter, Dijon e Bad Bunny em seu Top 10. Não dava pra gente deixar passar.
TOP 50 – Pitchfork